Dez distritos de Portugal estão sob aviso amarelo devido às temperaturas extremas que se iniciam na quinta-feira, enquanto cerca de 20 concelhos do interior Norte, Centro e Algarve estão em risco máximo de incêndio. A onda de calor prevista para o fim de semana, com temperaturas superiores a 40 graus, aumenta a preocupação com a segurança da população e a proteção ambiental.
A previsão de calor extremo para os próximos dias levou as autoridades a emitirem avisos meteorológicos para várias regiões do país. A situação é agravada pelo estado de seca prolongada que afeta grande parte do território português, criando condições propícias para incêndios florestais. Este fenómeno climático ocorre em um verão já caracterizado por temperaturas acima da média e escassez de chuva, fatores que intensificam a ameaça.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Proteção Civil têm emitido alertas constantes, pedindo à população que adote medidas preventivas para minimizar os riscos, como evitar a exposição prolongada ao sol, manter-se hidratado e seguir orientações sobre o uso responsável de equipamentos que possam gerar faíscas. A preocupação com os incêndios florestais é particularmente alta, dado o histórico de devastação em anos anteriores e o impacto socioeconómico significativo nas áreas rurais afetadas.
Em comunicado, a Proteção Civil destacou a necessidade de “máxima vigilância e prudência por parte de todos os cidadãos” e reiterou o apelo para que se evite qualquer comportamento de risco, como queimadas e o uso de máquinas agrícolas em áreas secas. As autoridades sublinham que, com as temperaturas a ultrapassar os 40 graus em algumas regiões, o perigo de incêndio é “extremamente elevado”.
Portugal tem enfrentado verões cada vez mais quentes e secos, uma tendência atribuída às alterações climáticas. A combinação de altas temperaturas, ventos fortes e vegetação seca tem resultado em um aumento significativo no número e na gravidade dos incêndios florestais nas últimas décadas. Especialistas alertam que esta tendência pode intensificar-se nos próximos anos, exigindo uma resposta coordenada e eficaz tanto das autoridades quanto da população.
Com o calor extremo a caminho e o risco máximo de incêndio em várias regiões, as próximas semanas serão cruciais para a gestão de emergências em Portugal. As autoridades estão em alerta máximo, e a colaboração da população será fundamental para evitar tragédias. Espera-se que medidas preventivas sejam reforçadas e que campanhas de sensibilização continuem a ser divulgadas, enquanto se monitora de perto a evolução das condições meteorológicas e o impacto na segurança pública.