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Turismo Costeiro Em Portugal – Uma Oportunidade

Não há como negar o efeito da atração das zonas costeiras para os turistas. Dizem as estatísticas que em cada nove noites passadas nos hotéis da Europa, quatro delas são passadas em quartos com “vista para o mar”, isto é, em hotéis situados nas zonas costeiras. Para além desta constatação, também os dados mais recentes da União Europeia, referentes a 2012, referem que o sector do turismo costeiro e marítimo garantiu 3,2 milhões de empregos e um total de 183 mil milhões de euros em valor acrescentado bruto.

A avaliar por estes dados a nossa costa portuguesa possui 1187 quilómetros de oportunidades, reunindo condições mais do que favoráveis para criar um mercado sustentável a partir e através dela. Concretamente em Portugal (de acordo com os dados da Comissão Europeia) a costa atrai para si 90% dos turistas estrangeiros, sendo o sector mais importante, o das atividades marítimas nacionais. Todavia, apesar de o turismo costeiro representar quase 40 mil empregos, a despesa média por noite tem vindo a diminuir desde a década de 2000, prevendo-se uma nova diminuição de 9% na despesa anual entre 2011 e 2020”.

O que fazer então para melhorar a nossa situação? A resposta encontrada pela Comissão Europeia foi o desenvolvimento de uma estratégia sectorial que permita às regiões e cidades costeiras alinharem-se para aproveitar ao máximo os fundos estruturais a sete anos de que dispõem. A especialização inteligente de inovação baseada no potencial marítimo começa a preparar-se em Portugal – e muitas das sinergias já criadas assentam numa visão “azul” de futuro para o desenvolvimento territorial, bem como a subsequente criação de emprego nas regiões costeiras e marítimas da Europa que contribuirá para o crescimento económico.

Turismo Costeiro Em Portugal

A concretização destas questões estratégicas tem começado a acontecer, sobretudo no sector da promoção das ilhas portuguesas, sobretudo no segmento do turismo náutico. Neste campo os Açores já se destacam devido ao facto de já existirem alguns parâmetros definidos no que toca ao reconhecimento de qualidade do turismo marítimo e costeiro – como é o caso dos QualityCoast Awards – que vão tornando possível a superação dos desafios da região.

Os Quality Coast Awards distinguiram na última edição quatro regiões nacionais, tendo sido atribuídas medalhas de platina para os Açores, ouro para Lagos, prata para Cascais e bronze para a linha costeira da Região do Oeste, de acordo com cinco critérios definidos (natureza, ambiente, cultura, turismo, negócios, comunidade/segurança). Para além deste reconhecimento da qualidade, não nos podemos esquecer de que só o ano passado foram atribuídas bandeiras azuis a 280 praias costeiras, representando a qualidade balnear das mesmas.

Mas não são só os dados que contam, a vontade de fazer é que manda e faz a diferença. A inovação é verdadeiramente uma ponte para o despoletar de uma revolução feita com base em algo que a natureza nos providenciou. Portugal tem desempenhado um papel de destaque nesta questão, sobretudo porque em termos de programação estratégica apontou para o período entre 2014 e 2020, a aplicação de fundos estruturais a áreas com potencial de integração do turismo costeiro e do turismo de mar.

A par com tudo isto é importante não esquecer que para o desenvolvimento da inovação nesta área em muito tem contribuído a investigação científica que decorre nas nossas universidades. Novos produtos, a que se juntam novas tecnologias, fazem com que o turismo costeiro e marítimo se modernize e se torne inteligente (ou como se diz nos dias que correm “smart”).

Como exemplos destas inovações temos por exemplo os projetos “Topamepesca”, “mobileWaterSafety” e o “Mare-Fi”.

O primeiro consiste num projeto de otimização do uso de combustível em frotas pesqueiras, através do cálculo de um algoritmo, que permite também o cálculo de rotas em tempo real, otimizando-as em função das marés, bem como o cálculo da orientação exata das redes de pesca a lançar ao mar.

O segundo (concebido pela Fraunhofer e a Ponto C) permite aumentar a segurança de todos os aficionados de atividades náuticas e de lazer, bem como de frotas piscatórias, levando a que se dispare um alarme, que é enviado para o telemóvel, caso algo corra mal durante a atividade (nomeadamente um naufrágio).

Por fim, o terceiro é o resultado de um estudo do INESCTEC que procura conceber uma nova abordagem às comunicações marítimas, usando para isso tecnologia Wi-Fi.

Temos a matéria-prima, isso é inegável. Mas será que temos as ferramentas para a transformar? É importante pensar que Portugal já foi outrora um povo de conquistadores sem medos que não viam barreiras nos desafios maiores. Dobrámos o cabo das tormentas e continuamos a dobrá-lo todos os dias, todavia não nos podemos esquecer de olhar para o que temos. Há tanta coisa que podemos fazer com a sorte que a geografia nos abençoou.

Além do mar, temos rios extraordinários em termos de navegação, temos terrenos agrícolas com produtividades excecionais, florestas e terrenos de vastas áreas.

De que é que estamos à espera?

Relembremos o espírito navegador e aventureiro dos nossos antepassados e resgatemos Portugal… com os nossos braços, com o nosso esforço. Apesar de ser sempre mais fácil fugir do que ficar, permaneçamos e mostremos que temos condições brilhantes, que aliadas a mentes também brilhantes, podem voltar a colocar Portugal na linha de costa onde o sol nasce e se põe sempre a sorrir para nós.

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