A taxa de desemprego em Portugal fixou-se em 6,6% no primeiro trimestre de 2025, representando uma diminuição de 0,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024 e 0,1 pontos abaixo do trimestre anterior, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
A população desempregada, estimada em 365,8 mil pessoas, diminuiu 0,7% (2,5 mil) em relação ao trimestre anterior e 1,0% (3,8 mil) relativamente ao trimestre homólogo de 2024.
Este cenário reflete uma tendência de recuperação económica e de aumento da confiança no mercado de trabalho, impulsionada por políticas de emprego e investimentos em setores estratégicos.
A população empregada aumentou para 5.181,4 mil pessoas, um crescimento de 0,6% (32,6 mil) em relação ao trimestre anterior e 2,4% (122,0 mil) relativamente ao trimestre homólogo de 2024.
Este aumento é um sinal positivo para a economia portuguesa, indicando uma maior integração no mercado de trabalho e uma redução do desemprego de longa duração.
A proporção da população empregada em teletrabalho chegou quase a 1,1 milhão de pessoas, representando um aumento de 0,4 pontos percentuais face ao último trimestre de 2024 e mais 1,7 pontos percentuais do que no trimestre homólogo de 2024.
O teletrabalho tem-se tornado uma prática comum, especialmente após a pandemia, proporcionando flexibilidade e adaptabilidade às empresas e trabalhadores.
A taxa de subutilização do trabalho, estimada em 11,1%, manteve-se inalterada em relação ao trimestre anterior e diminuiu em termos homólogos (0,6 pontos percentuais).
A subutilização do trabalho abrangeu 628 mil pessoas, o que correspondeu a um acréscimo de 0,5% (2900) em relação ao trimestre anterior e a um decréscimo de 3,4% (22 mil) relativamente ao período homólogo.
A população inativa com 16 e mais anos (3,750 milhões de pessoas) aumentou 0,4% (13,5 mil) em relação ao trimestre anterior e 0,4% (quase 17 mil) relativamente ao período homólogo.
Este aumento pode refletir uma maior participação de pessoas mais velhas no mercado de trabalho ou uma transição para a reforma.
É encorajador ver a taxa de desemprego a diminuir e a população empregada a aumentar. Estes são sinais positivos de uma economia em recuperação e de um mercado de trabalho mais dinâmico.