O furacão Helene atingiu a região do Big Bend, na Florida, com ventos de 225 km/h, antes de enfraquecer para uma tempestade tropical enquanto avança pelo sudeste dos Estados Unidos. Seis mortes já foram confirmadas, milhões de pessoas estão sem energia e diversas áreas enfrentam inundações devastadoras.
O furacão Helene, com ventos máximos sustentados de 225 km/h, fez landfall perto do Rio Aucilla, na Florida, uma área próxima àquela onde o furacão Idalia causou estragos no ano anterior. A tempestade segue agora em direção ao norte, atravessando os estados da Geórgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte, onde continua a causar estragos, apesar de ter perdido força. A rápida elevação do nível da água, resultado de uma perigosa combinação entre maré alta e tempestade, contribuiu para o caos nas comunidades costeiras.
Governadores dos estados afetados declararam estado de emergência e estão a coordenar operações de resgate e socorro. Ron DeSantis, governador da Florida, lamentou a perda de vidas e sublinhou os esforços de evacuação. Em North Carolina, autoridades locais estão a proceder à evacuação de áreas de risco, como Cruso e Waynesville, à medida que as inundações avançam para o interior. A infraestrutura elétrica foi gravemente danificada, com mais de 3,2 milhões de pessoas sem eletricidade em vários estados, e as equipas de reparação estão a postos para iniciar os trabalhos assim que o tempo permita.
O furacão Helene segue um padrão cada vez mais comum de ciclones intensos que atingem o sudeste dos EUA. Apenas um ano antes, a mesma região foi devastada pelo furacão Idalia, com consequências ainda sentidas até hoje.
Com a tempestade a perder força, as autoridades focam-se agora nas operações de resgate e na reparação dos danos. O restabelecimento da energia e o apoio às vítimas são as prioridades imediatas, embora os estragos causados pelas inundações e pela tempestade possam levar meses a serem resolvidos. Especialistas alertam que o risco de futuras tempestades deste calibre permanece alto, sendo essencial a preparação das infraestruturas para mitigar futuros desastres naturais.