Nos últimos anos, o lançamento massivo de satélites, como os da Starlink e da Amazon, tem aumentado a congestão no espaço, um relatório da ESA alerta para o crescer perigoso do lixo espacial, com mais de 36.500 objetos a orbitar a Terra.
O espaço está a tornar-se cada vez mais congestionado, com empresas como a SpaceX (Starlink) e a Amazon a lançarem centenas de satélites para fornecer internet global, a Amazon recebeu recentemente autorização para colocar mais de 3.200 satélites em órbita, juntando-se aos milhares já operados pela Starlink.
Nas últimas horas, 87 satélites foram enviados para o espaço, um número recorde que reflete o acelerar da corrida espacial privada, este aumento tem levantado preocupações sobre colisões e a acumulação de detritos.
Um relatório da Agência Espacial Europeia (ESA), indica que existem atualmente mais de 36.500 objetos com mais de 10 cm a orbitar a Terra, incluindo satélites inativos e fragmentos de missões antigas. “O lixo espacial é uma ameaça crescente para as operações no espaço”, afirmou um porta-voz da ESA.
A congestão orbital pode levar a fenómenos como a síndrome de Kessler, onde colisões em cadeia tornariam algumas órbitas inutilizáveis.
Empresas e agências espaciais estão a testar tecnologias de remoção de detritos, mas a eficácia ainda é limitada.
Com o aumento de satélites e lixo espacial, a comunidade internacional enfrenta o desafio de regulamentar o uso do espaço, a ESA recomenda maior cooperação global para evitar riscos futuros.