A partir de janeiro e fevereiro de 2026, os principais operadores de telecomunicações em Portugal, MEO, NOS e Vodafone, vão atualizar os preços dos seus serviços, alinhando-os com a taxa de inflação de 2025. A medida, justificada pelo aumento dos custos operacionais, não será aplicada a todos os tarifários, havendo exceções para clientes específicos. A Digi, por outro lado, mantém-se fora desta tendência, continuando a oferecer preços competitivos.
O setor das telecomunicações enfrenta desafios crescentes, como o aumento dos custos de energia, transporte, equipamentos de rede e serviços de fornecedores. Este cenário inflacionista levou as operadoras a reverem os seus preços, de forma a garantir a sustentabilidade dos serviços e a continuar a investir em inovação e qualidade.
A MEO, NOS e Vodafone justificam os aumentos com a necessidade de acompanhar a inflação, um critério já previsto nos contratos de muitos clientes. No entanto, as operadoras procuram minimizar o impacto nos consumidores mais vulneráveis, oferecendo condições especiais para quem enfrenta dificuldades económicas.
O que muda em cada operadora?
MEO
- Quando: Aumento previsto para 2026, em linha com a inflação.
- Exceções: Os tarifários das sub-marcas Uzo e Moche, direcionados a um público mais jovem, não serão afetados.
NOS
- Quando: Os novos preços entram em vigor a 1 de fevereiro de 2026.
- Como consultar: Os clientes podem verificar o impacto específico nos seus tarifários através do site da NOS.
- Exceções: Não foram anunciadas exceções específicas, mas a NOS disponibiliza apoios para clientes em dificuldades económicas.
Vodafone
- Quando: A atualização de preços começa a 9 de janeiro de 2026.
- Exceções:
- Novos contratos ou renovações de clientes particulares, feitos a partir de 11 de novembro de 2025.
- Tarifários RED All In, Yorn Chill e Net+.
- Serviços pré-pagos e novas adesões empresariais (que não terão aumentos nos primeiros 6 meses).
Digi: A exceção à regra
A Digi, a mais recente operadora a entrar no mercado português, não prevê aumentos de preços para 2026. Segundo a Anacom, a Digi tem-se destacado por oferecer os preços mais baixos em vários segmentos, trazendo uma “nova dinâmica” ao mercado. Apesar das reclamações registadas no seu primeiro ano, a operadora mantém uma estratégia agressiva de preços, o que tem influenciado a concorrência.
Se é cliente de uma destas operadoras, verifique se o seu tarifário será afetado e consulte as opções disponíveis. Caso enfrente dificuldades económicas, informe-se sobre os apoios oferecidos. Se procura alternativas mais económicas, a Digi pode ser uma opção a considerar.
Num mundo em constante mudança, a resiliência e a capacidade de adaptação são essenciais. Embora os aumentos de preços possam parecer um desafio, também nos lembram da importância de estarmos informados e de procurarmos sempre as melhores soluções para as nossas necessidades. Afinal, é na adversidade que descobrimos novas oportunidades!
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