Taylor Swift tornou-se a artista musical feminina mais rica do mundo, ultrapassando Rihanna com um património líquido estimado em 1,6 mil milhões de dólares, segundo um relatório recente da Forbes.
Ascensão Meteórica de Swift
A fortuna da cantora americana teve um aumento significativo, impulsionado principalmente pelo sucesso estrondoso da sua digressão “Eras Tour”. Esta digressão estabeleceu um novo recorde mundial, gerando mais de 2 mil milhões de dólares em 125 espetáculos, o que se traduz em aproximadamente 16 milhões de dólares por atuação.
O património de Swift é composto por várias fontes:
- 600 milhões de dólares do valor do seu catálogo musical
- 600 milhões de dólares em royalties
- 125 milhões de dólares em imobiliário, distribuídos por várias propriedades nos Estados Unidos
Adicionalmente, o filme da digressão “Eras Tour” contribuiu significativamente para o seu sucesso financeiro, arrecadando mais de 261 milhões de dólares nas bilheteiras desde a sua estreia em outubro de 2023.
Swift tem demonstrado não só talento musical, mas também astúcia nos negócios. A sua decisão de regravar os seus álbuns antigos, conhecidos como “Taylor’s Version”, tem sido bem-sucedida tanto artística como financeiramente. Esta estratégia permite-lhe manter o controlo sobre os créditos, masters e royalties da sua música.
“Penso que os artistas merecem ser donos do seu trabalho”, afirmou Swift numa entrevista ao Good Morning America em 2019, sublinhando a sua posição sobre a importância da propriedade artística.
Antes de Swift, Rihanna ocupava o topo da lista como a artista musical feminina mais rica do mundo. O seu império financeiro, avaliado em 1,4 mil milhões de dólares, deve-se em grande parte ao sucesso das suas linhas de cosmética (Fenty Beauty) e lingerie (Savage X Fenty), demonstrando a diversificação bem-sucedida para além da música.
Curiosamente, Rihanna não lança um álbum desde 2016, com “ANTI”. No entanto, a sua influência musical perdura, como evidenciado pelo seu álbum de 2007, “Good Girl Gone Bad”, que permanece na Billboard 200 há três anos.
O sucesso financeiro de artistas como Swift e Rihanna vai além da música, refletindo uma tendência de diversificação de negócios e gestão estratégica de marca no mundo do entretenimento. Este fenómeno levanta questões interessantes sobre o papel dos artistas como empresários e influenciadores culturais na era digital.
À medida que estas artistas continuam a expandir os seus impérios, é provável que vejamos um impacto crescente não apenas na indústria musical, mas também em setores como moda, beleza e tecnologia. O seu sucesso serve de inspiração para muitos jovens artistas, demonstrando o potencial de combinar talento criativo com acumen empresarial.