O Sol atingiu a fase máxima do seu ciclo de 11 anos, o que provoca erupções solares que podem causar impactos nos satélites, comunicações e até nas redes elétricas, enquanto proporciona espetáculos de auroras boreais em locais pouco habituais. A NASA e a NOAA alertam para potenciais perturbações tecnológicas nos próximos meses, ao mesmo tempo que oferecem previsões mais precisas para minimizar danos.
O Sol entra periodicamente numa fase de alta atividade conhecida como “máximo solar”, durante a qual ocorrem erupções solares e tempestades geomagnéticas, esse fenómeno natural está em pleno andamento, com a NASA a confirmar que a fase de maior atividade começou em 2023 e deverá continuar até meados de 2025, com mais manchas solares e explosões de partículas energizadas, o cenário favorece a visualização de auroras em latitudes mais baixas, contudo, estas erupções podem causar perturbações significativas nos sistemas de comunicação e nas redes de energia.
Se, por um lado, a população vai ver maravilhosas auroras boreais vistas em áreas incomuns, por outro, a comunidade científica e as indústrias tecnológicas estão em alerta para os perigos associados. Bill Murtagh, coordenador do programa no Centro de Previsão de Clima Espacial da NOAA, ressalta que, quanto maior a tempestade geomagnética, maior a visibilidade das auroras, mas também o risco de danos à infraestrutura crítica. Em maio de 2024, uma tempestade solar já causou prejuízos significativos, incluindo cerca de 500 milhões de dólares em perdas para agricultores dos EUA, devido à interrupção de sistemas GPS de alta precisão.
À medida que o Sol permanece nesta fase de hiperatividade, a atenção recai sobre a proteção de infraestruturas tecnológicas e a melhoria das previsões meteorológicas espaciais, enquanto a ciência avança, os próximos meses serão decisivos para avaliar o impacto destas tempestades solares no nosso quotidiano e na economia global.
As tempestades geomagnéticas causadas pelo Sol não estão diretamente relacionadas ao aumento das temperaturas na Terra, embora essas tempestades envolvam a interação entre partículas solares e o campo magnético terrestre, não têm impacto significativo sobre o clima ou a temperatura global do planeta. O impacto principal dessas tempestades está nas tecnologias humanas, como satélites, sistemas de comunicação e redes elétricas, que podem ser interrompidos ou danificados.