Os Estados Unidos e a União Europeia concordaram em acelerar as negociações comerciais após o presidente Donald Trump ter decidido pausar as tarifas de 50% sobre as importações da UE, inicialmente previstas para junho.
A nova data limite para as negociações foi estabelecida para 9 de julho, conforme anunciado por Trump após uma conversa com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
As negociações comerciais entre os EUA e a UE estavam num impasse, com Washington exigindo concessões unilaterais de Bruxelas para abrir o mercado a negócios americanos, enquanto a UE procurava um acordo que beneficiasse ambos os lados.
A UE já enfrenta tarifas de importação de 25% sobre aço, alumínio e automóveis, e tarifas recíprocas de 10% sobre quase todos os outros produtos, que deveriam aumentar para 20% após o término da pausa de 90 dias em julho.
A decisão de Trump de adiar as tarifas foi recebida com alívio pelos mercados financeiros, com o índice de ações pan-europeu a recuperar e o euro a subir para o seu nível mais alto desde o final de abril, a incerteza sobre o futuro das negociações comerciais deixou muitas empresas em alerta, líderes empresariais expressaram preocupação com a dificuldade de planear estratégias devido à volatilidade das políticas comerciais de Trump.
As negociações entre os EUA e a UE têm sido marcadas por tensões, com Trump frequentemente expressando desdém pelo tratamento da UE em relação aos EUA no comércio.
A pausa nas tarifas foi vista como uma oportunidade para reavivar as discussões, mas a incerteza sobre o resultado final persiste, embora a aceleração das negociações possa levar a uma resolução de curto prazo, é improvável que um acordo comercial abrangente seja finalizado antes da nova data limite de 9 de julho.