A NATO confirmou que tropas norte-coreanas foram enviadas para à Rússia para reforçar o combate na Ucrânia, especialmente na região de Kursk, fronteira onde a Rússia enfrenta forte resistência ucraniana. Segundo o Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, esta movimentação marca uma “expansão perigosa” do conflito, o apoio militar da Coreia do Norte, alinhado com esforços russos de contrabalançar a influência ocidental, acentua as tensões no cenário global, especialmente no Indo-Pacífico, e coloca nova pressão sobre a exausta defesa ucraniana.
A introdução de tropas norte-coreanas no conflito europeu representa um passo inédito, intensificando a colaboração entre Pyongyang e Moscovo, esta aliança reflete os esforços do presidente russo, Vladimir Putin, para reunir apoio internacional e contrapor a influência ocidental, recentemente consolidada num encontro com líderes do BRICS, incluindo China e Índia, o envolvimento da Coreia do Norte eleva o risco de instabilidade nas regiões da península coreana e do Indo-Pacífico.
De acordo com o Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, a presença norte-coreana complica ainda mais a situação para a Ucrânia, já enfraquecida em várias frentes de combate, como em Donetsk, onde a Rússia reivindica sucessivos avanços territoriais, em resposta, o Ministro das Relações Externas russo, Sergey Lavrov, subestimou as preocupações ocidentais, alegando a presença de forças instrutoras ocidentais na Ucrânia. Mark Rutte enfatizou que a NATO, juntamente com a Ucrânia e parceiros do Indo-Pacífico, monitora cuidadosamente a situação, em consulta constante, a possível chegada de 10 mil tropas norte-coreanas preocupa líderes ocidentais, que já indicaram evidências de uma transferência inicial de cerca de 3 mil soldados.
O apoio militar norte-coreano a Moscovo intensifica o cenário geopolítico e pode ampliar o conflito além das fronteiras ucranianas, com uma possível mudança de postura dos Estados Unidos na eleição presidencial, a Ucrânia pode ver-se ainda mais pressionada para garantir apoio militar.