“Sabe qual é o melhor sítio para esconder um corpo?
Na segunda página do Google!”
Esta curiosa frase que circula nas redes sociais, é sintomática da importância que deve atribuir ao seu site, aos conteúdos que lá coloca e da estrutura técnica que o seu site deve possuir, para ser o mais amigável possível no que diz respeito a Search Engine Optimization, uma das estratégias fundamentais em marketing digital.
Longe – mesmo muito longe – vai o dia em que ter um site (suporte digital de apoio à actividade física) significava quase de forma automática potenciais negócios: o mercado não estava inundado e saturado de concorrentes “digitais”, a competir pela atenção dos mesmos consumidores. Hoje, para cada segmento de produto ou serviço, existem milhares de concorrentes diretos e outros tantos indiretos, só a nível local. E se expandirmos a oferta a nível mundial (dependendo do mercado e do seu produto), então a competição é esmagadora.
Se essa é a sua realidade e a sua empresa não domina um nicho de produto ou serviço (ainda existem determinados tipos de produto que pela sua inovação ou carácter extremamente específico são únicos ou predominantes), assuma como verdade incontornável que tem necessidade imediata de optimizar os seus conteúdos, a sua estrutura do site e ter em conta os principais factores que o Google considera importantes para dar relevância ao seu site, nomeadamente o peso, a preparação para mobile e a “popularidade social”, ou social signs, como se costuma também referir a esta última métrica.
Uma grande parte das empresas portuguesas considera que é importante estar no Google ou, genericamente bem posicionado nos motores de busca, mas não dá a importância devida a essa actividade, seja através de conteúdos gerados internamente e optimizados, ou fazendo outsourcing deste tipo de serviço a agências especializadas na matéria: search engine optimization. ou pelo custo associado ou por falta da percepção da real importância, o facto é que fora do sector mais técnico e das empresas que orbitam na esfera do marketing digital, a realidade dos sites optimizados é pobre e não existe um plano de geração de conteúdo, pura e simplesmente porque as empresas não sabem identificar oportunidades para o fazer.
Se fizermos uma análise breve a alguns dos sites das mais populares unidades de hotelaria em Portugal, um dos sectores que mais tem subido nos últimos 3 anos, gerado emprego e riqueza, destacando-se claramente como uma das principais actividades económicas em Portugal, os resultados são … discutíveis. Vamos considerar, para efeito desta análise imparcial, os 5 primeiros e mais populares sites de hotéis ou unidades hoteleiras, de acordo com a pontuação no Tripadvisor dada pelos visitantes, e de seguida, usar uma ferramenta de análise dos mesmos, pontuando o site de acordo com os critérios mais significativos de análise, numa escala de 0 a 100.
1 – ADC Évora Hotel
SEO Score = 61.3 / 100
adcevora.com
2 -Four Seasons Country Club
SEO Score = 56.5 / 100
fourseasonscountryclub.com
3 – Casa do Visconde de Chanceleiros
SEO Score = 45.9 / 100
chanceleiros.com
4 – Hotel Abergaria Dias
SEO Score = 34.4 / 100
albergariadias.com
5 – Quinta Jardins do Lago
SEO Score = 58.3 / 100
jardins-lago.pt
* esta análise de Search Engine Optimization foi feita de forma totalmente imparcial, recorrendo sempre à mesma plataforma de análise de SEO, e os hotéis selecionados têm com base apenas a popularidade atribuída pelos utilizadores, no Trip Advisor.
Esta análise de Score de Search Engine Optimization feita aos hotéis mencionados acima, reflete a importância (ou falta dela) que é dada, mesmo por unidades de negócio com poder económico para o fazer, ao conteúdo, à optimização do mesmo e à estrutura técnica dos websites, um canal digital fundamental de apoio à decisão de compra de experiências de turismo.
O destino turístico Portugal, actualmente popular e altamente pesquisado como escolha de destino de férias para uma fatia significativa de turistas internacionais, merece que as empresas do sector do turismo (nomeadamente as próprias unidades hoteleiras) espelhem as práticas de comunicação digital que o próprio Turismo de Portugal tem vindo a implementar, numa clara mudança de paradigma de comunicação, aproveitando as melhores práticas comunicadas em larga escala, pela indústria dos profissionais de comunicação e marketing digital.
As “novas” tendências já não são novas, vieram para ficar e são vitais para a eficácia do negócio do turismo nacional, e nas unidades locais, os conteúdos e a produção de linhas de actuação fortes direcionadas para o “content marketing” fazem ainda mais sentido na perspectiva diferenciadora da oferta. Uma parte significativa de turistas procuram cada vez mais as experiências genuínas em detrimento das ofertas massificadadas, tradicionais e de catálogo de agência.
Quer saber como pode optimizar o seu conteúdo, o seu site, a sua presença nos motores de busca? Quer fazer um “benchmark” ao que pode melhorar? Um diagnóstico simples e eficaz?
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