A primeira incubadora em Portugal surgiu em 1987, com o incentivo de União Europeia com o objectivo de criar uma rede de apoio para a criação de novas empresas. Novas Empresas e Tecnologias é o projecto mais antigo da BIC (Business and Innovation Centre), e conta com o sucesso de empresas como a Novabase, Link, TecMic ou Buzdrect.
As incubadoras ou ninhos de empresas são organizações de apoio para empresas nas suas primeiras etapas de vida. Proporcionam um espaço de trabalho, assessoria empresarial, contabilística, financeira e jurídica, para além de um grande ambiente de partilha entre empreendedores, em troca de uma mensalidade bastante competitiva. No caso de ter uma empresa sediada em casa, as incubadoras têm também vindo a fornecer apoios virtuais, de entre os quais o aconselhamento e auxílio na gestão.
A primeira incubadora surgiu nos Estados Unidos da América em 1959, quando uma grande empresa de Joseph Mancuso faliu, deixando um grande complexo de edifícios de escritórios. Sem conseguir vender, Mancuso dividiu o espaço e alugou a vários empreendedores, incluindo um espaço de criação de galinhas e ovos, surgindo desta forma o nome para este tipo de projectos.
Actualmente, uma das principais vantagens do apoio das incubadoras é a sua ligação internacional através da Associação da Rede Europeia dos BIC (EBN – European Business & Innnovation Centre Network), que permite um concurso mais amplo e com maiores possibilidades.
Gururaj Deshpande, empreendedor de sucesso, em entrevista ao jornal “Expresso” defende que a solução para a crise está, precisamente, nas start-ups, recomendando o empreendedorismo como uma ferramenta a ser incentivada desde o ensino básico ao universitário. Nos EUA são criadas todos os anos cerca de 500 mil empresas. Nem todas têm sucesso garantido, mas em média, através destas iniciativas são criados cerca de 4 milhões postos de trabalho.
Para Deshpande, ser empreendedor é “pensar em novos serviços e produtos para tornar o mundo melhor”, ou por outras palavras, ser fazedor de mudança. As incubadoras são espaços que incentivam este tipo de acção.
Para fazer parte de uma incubadora existem condições de acesso, em que o essencial é ter planos de negócios viáveis. O tempo máximo de permanência neste tipo de programa é variável, rondando em média os 3 anos. Uma grande percentagem de empresas a ser desenvolvidas nas incubadoras estão ligadas a tecnologias, contudo estes programas abrangem uma grande variedade de negócios.
Em baixo segue uma lista de programas de incubação presentes em Portugal:
Incubadoras De Empresas Em Portugal
- Incubadora de Empresas da Universidade de Aveiro (IEUA)
- Madan Parque
- Startup Lisboa
- IPN Incubadora
- OPEN
- Ninhos ANJE
- Incubadora D. Dinis
- In.cubo
- Sanjotec
- Inova Gaia
- DNA Cascais
- AITEC Empresário Digital
- CACE
- Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro (RIERC)
- Instituto Empresarial do Minho
- Centro de Incubação e Desenvolvimento Lispolis
- PROMONET – Associação Promotora de Novas Empresas e Tecnologias
- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – GAIVA
- Avepark
- Biocant
- FeiraPark
- Iparque
- IPN – Instituto Pedro Nunes
- Madeira Tecnopólo
- Parkubis
- ParquInvest
- PortusPark
- TecParques
- TagusPark
- UPTEC
- Incubadoras Lisboa – informações
Uma resposta
Sou cabeleireiro e tenho entereço de abrir minha empresa aqui no momento estou trabalhando na construção de obras.