Enquanto Espanha celebrou, esta semana, o primeiro dia útil com 100% de energia renovável na rede nacional.
Portugal consolida o seu percurso verde. Em 2024, as fontes renováveis garantiram 71% do consumo elétrico nacional, um recorde histórico. Dados da REN – Redes Energéticas Nacionais revelam que a produção renovável atingiu 36,7 TWh, impulsionada por condições meteorológicas favoráveis e investimentos contínuos em hidroelétrica e eólica.
A Península Ibérica tem-se destacado na transição energética europeia, com Portugal e Espanha a competirem em inovação e capacidade instalada, o país vizinho alcançou, na passada segunda-feira, um marco simbólico ao operar exclusivamente com renováveis durante 24 horas úteis, graças a uma combinação de energia solar, eólica e hídrica.
Já Portugal, embora sem atingir ainda a autossuficiência diária, registou em 2024 o maior volume anual de produção renovável de sempre, reduzindo a dependência do gás natural em 17% face a 2023.
Estes avanços reforçam a posição ibérica como líder europeia na descarbonização. Para as PME portuguesas, a transição traz vantagens económicas, a queda nos custos da energia (em 2024, o preço médio do MWh caiu 22% face ao pico de 2022) tem aliviado pressões financeiras, segundo a Associação Portuguesa de Pequenas e Médias Empresas, n plano social, o setor renovável gerou mais 3.200 empregos diretos no último ano, segundo a APREN.
Portugal tem trilhado uma trajetória consistente, em 2016, as renováveis cobriam 54% do consumo, percentagem que subiu para 63% em 2021.
O salto para 71% em 2024 deveu-se ao aumento da capacidade fotovoltaica (37% face a 2023) e à recuperação das barragens, que contribuíram com 28% do total. A eólica manteve-se estável (27%), enquanto as importações, sobretudo de Espanha, atingiram 20%, reflexo da interligação das redes ibéricas.
Os números confirmam que a aposta nas renováveis é um motor de competitividade para Portugal. Até 2030, o Plano Nacional Energia e Clima prevê elevar a quota renovável para 85%, com investimentos de 2,5 mil milhões de euros em solar e hidrogénio verde. O desafio, será armazenar o excedente produzido em horas de pico — tecnologia ainda incipiente no país.
Numa época de incertezas climáticas e económicas, cada megawatt renovável é mais do que energia, é um voto de confiança no futuro que construímos hoje.
A transição energética em Portugal não é um feito isolado, reflete uma mudança global onde a sustentabilidade se tornou estratégica.
Tal como as renováveis revolucionam o setor elétrico, a inovação nas embalagens está a redefinir o sucesso dos negócios.
Para os empreendedores que desejam alinhar eficiência e responsabilidade ambiental, o artigo Guia Completo de Embalagem de Produto: Estratégias, Tendências e Melhores Práticas em 2024 revela-se essencial. Nele, descobrirá como materiais biodegradáveis, design circular e smart packaging podem reduzir custos até 30% e captar consumidores conscientes. Num mundo onde 76% dos portugueses preferem marcas eco-friendly (dados da Marktest), dominar estas práticas não é opcional; é competitividade.
Investir no planeta é, hoje, a embalagem mais valiosa para o futuro do seu negócio.