A economia chinesa, após décadas de crescimento acelerado, está a enfrentar uma desaceleração significativa devido a uma crise de confiança, elevada dívida e políticas internas de restrição, o abrandamento foi impulsionado pela queda no setor imobiliário, desemprego crescente e falta de reformas eficazes, alguns especialistas temem que a estagnação possa ter impactos duradouros na economia global, com implicações para o comércio e investimentos estrangeiros.
Desde do fim dos anos 70, a China viu-se com um crescimento sem precedentes, impulsionado por investimentos em infraestrutura e uma força de trabalho massiva, no entanto, problemas estruturais como a redução da população ativa e a dependência excessiva de investimentos agora desafiam o crescimento sustentável. A pandemia agravou estas dificuldades, desacelerando ainda mais a economia.
Alguns analistas internacionais expressam crescente preocupação com a capacidade da China em manter um crescimento sólido, no plano doméstico, as tentativas do governo de retomar a confiança, como o estímulo ao consumo e a reforma de empresas estatais, têm se mostrado insuficientes.
A desaceleração da China poderá afetar o comércio global, particularmente os países que dependem de exportações para o mercado chinês, a diminuição do apetite por investimentos internacionais também preocupa economias que se beneficiam de capital chinês, incluindo a Europa e partes da África.
A economia chinesa enfrenta uma encruzilhada entre o fim de seu antigo modelo de crescimento e a dificuldade em encontrar alternativas viáveis, os próximos passos do governo chinês serão decisivos não apenas para o país, mas também para a economia global, que já sente os efeitos do abrandamento chinês.