DOGE Substitui Funcionários Despedidos por Chatbot

Elon Musk e o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) estão a implementar uma das maiores reestruturações de empregos na história dos EUA. Cerca de 1.500 funcionários da Administração de Serviços Gerais (GSA) foram substituídos por um chatbot chamado GSAi. Esta medida, embora controversa, é vista como uma solução para manter a eficiência operacional em meio a cortes significativos de pessoal.

O GSAi foi desenvolvido para apoiar o pessoal com tarefas “gerais”, como redigir e-mails, criar pontos de discussão, resumir textos e até escrever código. No entanto, a sua eficácia tem sido posta em causa, fontes internas descrevem o chatbot como “tão bom como um estagiário”, produzindo “respostas genéricas”, para além disso, há limitações significativas no seu uso, pois não pode ser utilizado para partilhar informações não públicas ou sensíveis.

A implementação do GSAi foi apressada e está a ser distribuída por toda a agência, curiosamente, o desenvolvimento do GSAi começou antes da chegada de Elon Musk ao DOGE, a ferramenta foi inicialmente concebida para facilitar o trabalho dos funcionários, não para os substituir. No entanto, com os recentes cortes de pessoal, o GSAi está agora a ser utilizado como uma solução temporária para preencher as lacunas deixadas pelos funcionários despedidos.

A GSA, que já perdeu centenas de funcionários devido a despedimentos ou demissões, enfrenta agora o desafio de manter a sua eficiência operacional com menos recursos humanos, o GSAi, embora limitado, é visto como uma ferramenta que pode ajudar a aliviar parte da carga de trabalho. Mas, será um chatbot capaz de substituir eficientemente a experiência e o conhecimento de funcionários humanos?

A substituição de funcionários por chatbots é uma tendência crescente, mas também controversa. Embora o GSAi possa oferecer algum alívio temporário, a sua eficácia a longo prazo e a capacidade de substituir completamente os funcionários humanos permanecem incertas. À medida que a tecnologia avança, a questão de como equilibrar a eficiência operacional com a necessidade de mão-de-obra qualificada torna-se cada vez mais relevante.