No panorama económico atual de Portugal, destacam-se vinte desafios delineados pelo programa “Acelerar a Economia”, visando impulsionar o desenvolvimento sustentável e a competitividade do país. Entre esses desafios encontram-se inovação, sustentabilidade, e internacionalização, refletindo áreas prioritárias para o crescimento económico. Este programa surge num contexto onde medidas específicas estão a ser propostas para promover a internacionalização das empresas portuguesas, através de estratégias como a digitalização do turismo e parcerias estratégicas no contexto da CPLP.
A redução gradual da taxa do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) para 15%, uma das principais medidas fiscais do programa, tem o potencial de remodelar o ambiente empresarial em Portugal. Esta redução visa não apenas estimular o investimento e a competitividade das empresas, mas também atrair investimento estrangeiro e fomentar a criação de empregos.
As propostas enfrentam desafios significativos no seu caminho legislativo, com debates sobre a sua viabilidade e impacto económico. Setores empresariais como a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) acolhem positivamente as medidas, embora sublinhem a necessidade de reformas adicionais para maximizar os seus benefícios. A CIP destaca a importância da eliminação gradual da derrama estadual e municipal no IRC, bem como a redução dos impostos sobre o trabalho, como medidas essenciais para fortalecer a economia portuguesa.
A implementação destas iniciativas não é apenas um desafio económico, mas também político, exigindo consensos e alianças para garantir o seu avanço no Parlamento. O sucesso deste programa dependerá não só da sua aprovação legislativa, mas também da capacidade do governo de mitigar preocupações e otimizar os seus impactos positivos.
Olhando para o futuro, espera-se que estas medidas não apenas revitalizem a economia portuguesa, mas também estabeleçam um novo paradigma de crescimento sustentável e inclusivo. Com um enfoque renovado na produtividade e na competitividade das empresas, Portugal pode posicionar-se como um líder regional em inovação e sustentabilidade, aproveitando oportunidades emergentes nos mercados globais.
Este conjunto de desafios e medidas não só define a agenda económica de Portugal para os próximos anos, mas também delineia um caminho para um futuro mais próspero e resiliente, onde a cooperação entre o setor público e privado será crucial para o sucesso das iniciativas propostas.