Saiba como ser mais competente no trabalho. Ter competência ou ser competente?
Está frustrado porque foi selecionado para uma entrevista, esteve duas horas a conversar com o recrutador e não foi selecionado? Domina a 100% os conhecimentos exigidos para o cargo mas escolheram outra pessoa? Afinal, tem todo o direito de saber o que lhe faltou para ser o candidato certo para a vaga. Esta e outras dúvidas podem ser esclarecidas neste texto que distingue as suas competências da sua competência. Passamos a explicar…
Muitas vezes o facto de não ser a pessoa escolhida num processo de recrutamento onde as suas competências encaixam na perfeição nas exigências da empresa, prende-se não com aquilo que sabe fazer mas com a forma como o consegue fazer. As exigências dos recrutadores não se limitam aos conhecimentos técnicos dos candidatos, visam também as competências pessoais necessárias às expectativas das empresas, pois há muitos fatores a levar em linha de conta na hora de preencher determinada vaga de trabalho e, na maioria das vezes, nem são os conhecimentos técnicos os mais importantes. O perfil do candidato e as características do cargo a ser ocupado contam. E muito! Afinal, quem contrataria um vendedor que não tem um bom relacionamento com as pessoas ou quem admitiria um estudante para um cargo que exige muita experiência prática?
Quais as competências mais exigidas pelo mercado?
Como já deve ter percebido, as competências que os recrutadores mais procuram nos dias que correm são: pró-atividade, criatividade, flexibilidade, persuasão, liderança, trabalho em equipa, facilidade de comunicação oral e escrita, capacidade de liderança, boa relação interpessoal, etc.
Consegue uma pessoa reunir todas essas competências?
Pode conseguir, sim, se for verdadeiramente competente ou pode reunir apenas algumas delas. É quando combina umas competências com as outras que se torna num verdadeiro profissional!
Qual é a diferença entre ter competência e ser competente?
A palavra “competência” é diferente da palavra “competente”. Embora parecidas em teoria – e não obstante estarem relacionadas – divergem na prática. Ser competente faz parte de ter um bom desempenho em determinada tarefa e não garante o desempenho sempre positivo. Ou seja, há pessoas que são competentes apenas em alguns momentos. O que é uma pena… Ter competência, ao invés, significa possuir habilidade e atitudes compatíveis com a tarefa que desempenha e ao mesmo tempo ser capaz de colocar esse potencial em prática no momento certo. No fundo e se analisarmos a palavra à letra, competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e comportamentos que permitem a uma pessoa desempenhar com eficácia determinadas tarefas, em qualquer situação, enquanto que ser competente significa ter capacidade para fazer algo em determinado momento. Por exemplo, pode ter formação em advocacia, mas nunca ter exercido a profissão, ou seja, apesar de ter conhecimento específico das matérias não tem seguramente experiência profissional, pelo que deve começar por cargos menos exigentes até ser mais competente. Também pode acontecer que tenha os conhecimentos específicos na área, muita experiência e habilidade mas que falhe no que toca ao relacionamento interpessoal. Às vezes é difícil ser competente e ter competência, se é!
O que define um profissional competente?
Uma pessoa competente é aquela que tem conhecimentos, capacidades e atitudes compatíveis com o cargo que ocupa e é capaz de colocá-las em prática sempre que necessário.
Pode a competência trazer desvantagens?
Pode! Atualmente, num mercado absolutamente competitivo, as empresas procuram pessoas cujo comportamento seja ele próprio um diferencial competitivo. E essas pessoas, por seu lado, procuram empresas onde possam ascender profissionalmente. Contudo, numa época em que é difícil quer encontrar quer manter um posto de trabalho, ser competente até assusta. Porquê? Porque a chefia se pode sentir ameaçada, porque se é competente vai trabalhar mais do que os seus colegas incompetentes (e muitas vezes pelo mesmo salário), porque pode perder o apoio dos colegas… Numa cultura em que só se fala do que está mal, é ainda natural que uma pessoa competente que faz o seu trabalho muito bem feito só seja recordada se falhar em alguma coisa. Muitas vezes quando um funcionário competente consegue superar os objetivos, acaba por receber trabalho extra em vez de elogios. E os colegas incompetentes ficam a ganhar porque ainda lhes é retirada uma fatia do (pouco) trabalho que têm. O que vale ao competente é que lá consegue encontrar motivação extra para superar consecutivamente novos objetivos sem se queixar d
Pode! Atualmente, num mercado absolutamente competitivo, as empresas procuram pessoas cujo comportamento seja ele próprio um diferencial competitivo. E essas pessoas, por seu lado, procuram empresas onde possam ascender profissionalmente. Contudo, numa época em que é difícil quer encontrar quer manter um posto de trabalho, ser competente até assusta. Porquê? Porque a chefia se pode sentir ameaçada, porque se é competente vai trabalhar mais do que os seus colegas incompetentes (e muitas vezes pelo mesmo salário), porque pode perder o apoio dos colegas… Numa cultura em que só se fala do que está mal, é ainda natural que uma pessoa competente que faz o seu trabalho muito bem feito só seja recordada se falhar em alguma coisa. Muitas vezes quando um funcionário competente consegue superar os objetivos, acaba por receber trabalho extra em vez de elogios. E os colegas incompetentes ficam a ganhar porque ainda lhes é retirada uma fatia do (pouco) trabalho que têm. O que vale ao competente é que lá consegue encontrar motivação extra para superar consecutivamente novos objetivos sem se queixar da sobrecarga de trabalho e sem acusar de incompetentes aqueles colegas que não fazem nada.
Como ser mais competente no trabalho?
Se mesmo sabendo que a competência lhe vai trazer mais trabalho, quer ser um profissional exemplar, aqui ficam algumas dicas para aliar da melhor forma possível os conhecimentos que já tem à competência que deseja ter. Siga-as!
1. Tenha atitude
Tenha atitude! Um profissional competente tem um elevado espírito de iniciativa, é dinâmico e procura atingir os seus objetivos com esmero. A apatia e a omissão não lhe assistem.
2. Aprenda sempre
Um profissional competente está sempre a aprender. E no seu processo de aprendizagem, inspeciona os dados disponíveis, separa os verdadeiros dos falsos, os importantes dos irrelevantes e chega assim a conclusões que se podem pôr em prática. Além disso, a pessoa competente memoriza (ortografia, imagens, tabelas, fórmulas…) e sabe, assim que seja necessário, para que serve a informação que decorou, como e quando usá-la. O processo de aprendizagem para uma pessoa competente é contínuo e não significa armazenar informação mas obter novas compreensões e melhores formas de fazer as coisas.
3. Pratique
Um profissional competente aplica o que aprende, ou seja, procura executar na prática o que sabe na teoria. A capacidade e a destreza devem ser desenvolvidas para acompanharem a velocidade da época em que vivemos. E isso é conseguido com a prática. Em qualquer atividade, muito do que vimos como talento não passa de muita prática, ou seja, o advogado que mais se exercitou é naturalmente o advogado com mais sucesso e um vendedor que não têm experiência prática vai ser despedido na primeira oportunidade.
4. Tenha paciência
Um profissional competente não pode ser nem intolerante nem intransigente. Pelo contrário, tem de ser paciente porque tem de lidar (bem) com uma série de problemas e pressões inerentes ao cargo e à empresa onde trabalha e com uma série de respostas negativas comuns a qualquer organização.
5. Foque-se no que realmente interessa
Um profissional competente precisa de identificar qual é o alvo que quer atingir, qual o objetivo que tem de alcançar, e focar-se no caminho que delineou para lá chegar. Só assim chega ao final do percurso. Quem não tem a capacidade para se focar num objetivo, fica pelo meio do caminho.
6. Comunique
Um profissional competente tem uma excelente capacidade de comunicação verbal e não-verbal porque de outra forma não conseguia transmitir com clareza a sua mensagem para os colegas. Além disso, a habilidade de ouvir e de gerar empatia, são fundamentais para que possa ter a capacidade de identificar o que as outras pessoas estão a sentir.
7. Seja humilde
Um profissional competente não pode ser arrogante e orgulhoso senão afasta as pessoas. E sozinho não vai a lado nenhum. Deve ser modesto e humilde para que as pessoas possam reconhecê-lo como alguém que não se considera superior na organização. Isso é competência!
8. Tenha competência interpessoal
Um profissional competente não sobrevive sem a sua equipa. Sozinho não seria capaz de atingir os objetivos que a empresa lhe impôs e por isso valoriza o todo, ou seja, tem competências interpessoais: quando há um erro, todos erraram e quando há uma vitória, todos acertaram.
9. Tenha competência intrapessoal
Um profissional competente tem a capacidade de lidar com as próprias emoções. Essa é uma das maiores habilidades que deve possuir. O equilíbrio interior ajuda a suportar com tranquilidade as pressões do dia-a-dia e evita que o profissional se altere e perca a razão.
E agora verifique, na prática, se além de ter competências é uma pessoa competente e diga-nos a que conclusão chegou.a sobrecarga de trabalho e sem acusar de incompetentes aqueles colegas que não fazem nada.
Como ser mais competente no trabalho?
Se mesmo sabendo que a competência lhe vai trazer mais trabalho, quer ser um profissional exemplar, aqui ficam algumas dicas para aliar da melhor forma possível os conhecimentos que já tem à competência que deseja ter. Siga-as!
1. Tenha atitude
Tenha atitude! Um profissional competente tem um elevado espírito de iniciativa, é dinâmico e procura atingir os seus objetivos com esmero. A apatia e a omissão não lhe assistem.
2. Aprenda sempre
Um profissional competente está sempre a aprender. E no seu processo de aprendizagem, inspeciona os dados disponíveis, separa os verdadeiros dos falsos, os importantes dos irrelevantes e chega assim a conclusões que se podem pôr em prática. Além disso, a pessoa competente memoriza (ortografia, imagens, tabelas, fórmulas…) e sabe, assim que seja necessário, para que serve a informação que decorou, como e quando usá-la. O processo de aprendizagem para uma pessoa competente é contínuo e não significa armazenar informação mas obter novas compreensões e melhores formas de fazer as coisas.
3. Pratique
Um profissional competente aplica o que aprende, ou seja, procura executar na prática o que sabe na teoria. A capacidade e a destreza devem ser desenvolvidas para acompanharem a velocidade da época em que vivemos. E isso é conseguido com a prática. Em qualquer atividade, muito do que vimos como talento não passa de muita prática, ou seja, o advogado que mais se exercitou é naturalmente o advogado com mais sucesso e um vendedor que não têm experiência prática vai ser despedido na primeira oportunidade.
4. Tenha paciência
Um profissional competente não pode ser nem intolerante nem intransigente. Pelo contrário, tem de ser paciente porque tem de lidar (bem) com uma série de problemas e pressões inerentes ao cargo e à empresa onde trabalha e com uma série de respostas negativas comuns a qualquer organização.
5. Foque-se no que realmente interessa
Um profissional competente precisa de identificar qual é o alvo que quer atingir, qual o objetivo que tem de alcançar, e focar-se no caminho que delineou para lá chegar. Só assim chega ao final do percurso. Quem não tem a capacidade para se focar num objetivo, fica pelo meio do caminho.
6. Comunique
Um profissional competente tem uma excelente capacidade de comunicação verbal e não-verbal porque de outra forma não conseguia transmitir com clareza a sua mensagem para os colegas. Além disso, a habilidade de ouvir e de gerar empatia, são fundamentais para que possa ter a capacidade de identificar o que as outras pessoas estão a sentir.
7. Seja humilde
Um profissional competente não pode ser arrogante e orgulhoso senão afasta as pessoas. E sozinho não vai a lado nenhum. Deve ser modesto e humilde para que as pessoas possam reconhecê-lo como alguém que não se considera superior na organização. Isso é competência!
8. Tenha competência interpessoal
Um profissional competente não sobrevive sem a sua equipa. Sozinho não seria capaz de atingir os objetivos que a empresa lhe impôs e por isso valoriza o todo, ou seja, tem competências interpessoais: quando há um erro, todos erraram e quando há uma vitória, todos acertaram.
9. Tenha competência intrapessoal
Um profissional competente tem a capacidade de lidar com as próprias emoções. Essa é uma das maiores habilidades que deve possuir. O equilíbrio interior ajuda a suportar com tranquilidade as pressões do dia-a-dia e evita que o profissional se altere e perca a razão.
E agora verifique, na prática, se além de ter competências é uma pessoa competente e diga-nos a que conclusão chegou.
3 Responses
Muito obrigada, matéria linda, deliciosa de se ler…
Aprendi tanto sobre ser competente e ter competências
Artigo muito interessante de ler. Pois, abrangeu a minha mente, facilitando a maneira como lhe dar em um ambiente coorporativo e principalmente no âmbito interpessoal e intrapessoal. Parabéns por esse texto maravilhoso. 🤝👏😉