Como fazer uma candidatura espontânea

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Como fazer uma candidatura espontânea… que resulte num emprego!

Farto de navegar em sites de emprego? De contactar empresas de recrutamento? Responder a anúncios? Aceitar entrevistas… e trabalho que é bom, nada? Talvez esteja na hora de ser (ainda) mais proativo e começar a fazer uma candidatura espontânea a lugares em empresas onde gostava de trabalhar e onde poderia ser uma mais valia.

A candidatura espontânea é uma forma de maximizar as suas hipóteses de conseguir emprego, por isso não se limite a responder a anúncios publicados nos diferentes media. Vá mais longe e candidate-se também a potenciais vagas! Como? Conheça todas as dicas para fazer uma candidatura espontânea que resulte num emprego, já de seguida!

O que é uma candidatura espontânea?

Por candidatura espontânea entende-se uma forma de uma pessoa dar a conhecer a sua disponibilidade para abraçar um novo desafio profissional, apresentando serviços e competências sem que a vaga em causa tenha sido publicada em ofertas de emprego.
Este processo implica o envio da chamada carta de apresentação ou carta de candidatura espontânea para o potencial empregador, acompanhada de um currículo, e distingue-se da candidatura convencional pelo simples facto de não ser uma resposta a um anúncio de emprego, mas sim uma proposta para um emprego não anunciado.

Para que serve?

Serve, em muitos casos, para encontrar um emprego ou um novo emprego ajustado às suas expetativas, já que muitas empresas não chegam a anunciar as suas vagas pois têm em carteira, uma série de candidatos que se apresentam por iniciativa própria. E isso porque a candidatura espontânea, supostamente, demonstra o verdadeiro interesse do candidato em querer trabalhar em determinada empresa, e assim o empregador percebe que só tem a ganhar com essa contratação, já que colaboradores motivados são mais empenhados, produtivos e felizes no local de trabalho. Além disso, é uma forma de acelerar, dentro do possível, esse período em que está desempregado ou a tentar mudar de emprego, juntando mais candidaturas àquelas que vai efetuando através de sites de emprego, LinkedIn, jornais, empresas de recrutamento, etc.

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Como fazer uma candidatura espontânea?

Embora não exista uma fórmula mágica para conseguir um emprego através de uma candidatura espontânea, existem dicas para desenvolver esse processo de forma coerente com a função que procura e indo ao encontro também do que procura a empresa para a qual gostava de trabalhar.

Pesquise por empresas

A candidatura espontânea não é um recurso para ser usado a torto e a direito. Deve cingi-lo a empresas onde, efetivamente, gostaria de trabalhar e onde é possível que haja um lugar para uma pessoa com as suas competências, formação e experiência. Por isso, pesquise apenas por empresas que preencham esses requisitos, recolhendo os respetivos contactos para enviar a sua candidatura espontânea.

Faça uma candidatura espontânea para cada empresa

É tentador preparar um modelo standard de candidatura espontânea, mas a verdade é que se o fizer está a entrar em total contradição com o objetivo da candidatura espontânea que é, precisamente, trabalhar para uma empresa em particular. Naturalmente que não existe apenas uma empresa onde gostava de trabalhar, mas se quer mesmo arranjar o emprego dos seus sonhos, faça cada candidatura espontânea individualmente e de forma personalizada, de modo a que o potencial empregador perceba que é única… e sinta vontade de retribuir essa gentileza!

Procure informações sobre cada negócio

Depois da tomada de consciência de que tem de elaborar uma candidatura espontânea para cada uma das empresas da sua base de dados, é hora de voltar à Internet para pesquisar. E sabe porquê? Porque a melhor forma de conseguir redigir cartas de apresentação diferenciadas, é através das informações que pode recolher sobre os diferentes negócios e que pode usar para mostrar o seu interesse, mas também os seus conhecimentos sobre essa atividade e mercado de atuação.

Descubra a quem se deve dirigir e de que forma

Depois de elaborar uma candidatura espontânea capaz de arrancar um “sim” ao mais difícil dos empregadores, é hora de perceber a quem a deve enviar. Um erro na pessoa, e adeusinho futuro emprego! É verdade que normalmente a pessoa indicada faz parte da direção de Recursos Humanos, mas o poder de decisão pode estar nas mãos de alguém da administração, e mesmo que assim não seja, para garantir que a sua candidatura não é mais uma no meio de tantas, deve procurar pelo nome do responsável pelo processo de recrutamento e seleção.

Também pode acontecer que a empresa em causa não tenha ou pelo menos não tenha no seu site o contacto do departamento de Recursos Humanos e aí fica ainda mais difícil, pelo que a nossa sugestão vai diretamente para… o LinkedIn! É bem provável que o nome e contacto da pessoa que procura esteja nesta rede social que é uma verdadeira montra de currículos.

E depois de descobrir quem é que mexe nas contratações, verifique a forma preferencial de receção de candidaturas. Será que essa empresa costuma dar preferência a profissionais com perfil no LinkedIn ou a candidaturas que cheguem por email? Será que preencher um formulário online, disponível no site, é suficiente ou terão gosto em receber o seu telefonema? Entrar porta a dentro sem ser convidado, será uma hipótese?

Como escrever uma carta de candidatura espontânea?

E agora que sabe o que fazer antes de começar a escrever a candidatura espontânea que vai acompanhar o seu currículo, só falta indicar o modelo de carta que deve seguir para conseguir ser chamado para uma entrevista!

Primeiro parágrafo da carta de candidatura espontânea

É logo nas primeiras linhas que deve referir o motivo que o leva a contactar a empresa e a candidatar-se a um posto de trabalho naquele que, com toda a certeza, é o melhor lugar para desempenhar as suas funções.

Por exemplo: “Soube que vão abrir uma nova loja em Oeiras, a minha zona de residência, e por isso considero que esta é a altura ideal para entrar em contacto com a vossa empresa, no sentido de averiguar a oportunidade de integrar a vossa equipa…”

Segundo parágrafo da carta de candidatura espontânea

De seguida, deve explicar o que tem a oferecer, ou seja, o seu diferencial face a outros hipotéticos concorrentes ao lugar ou o seu contributo para o desenvolvimento do negócio em causa. No fundo, é demonstrar em poucas palavras como é que a sua formação académica, profissional ou até mesmo pessoal pode ser uma mais valia, relacionando as suas competências com a atividade da empresa. Mas lembre-se que não deve indicar o que vai ganhar com esse contrato, mas o que vai ganhar a empresa por o contratar!

Por exemplo: “Devido à minha vasta experiência no vosso setor de atividade, considero que possuo o know how necessário para contribuir para o rápido crescimento da loja de Oeiras” ou “Seria a primeira oportunidade para trabalhar na minha verdadeira vocação, como vendedor de (…)”

Terceiro parágrafo da carta de candidatura espontânea

Agora é dar um tiro certeiro e distinguir-se de outros candidatos que também apostam em candidaturas espontâneas, demonstrando, objetivamente, em que medida a sua formação ou experiência pode ser útil.

Por exemplo: “Estou disponível para apresentar as estratégias que tenho em mente para difundir os vossos produtos a nível regional de forma a que a vossa empresa se torne líder de mercado nos próximos anos…”

Final da carta de candidatura espontânea

No final, manifeste a sua disponibilidade para reunir com o recrutador e apresentar, pessoalmente, a sua proposta de valor.

Mostrar interesse na marcação de uma entrevista é fundamental, e deixa do lado do recrutador o próximo contacto.

Resta-nos desejar boa sorte!

Que a sua próxima candidatura espontânea se transforme num excelente emprego!

E entretanto, se for o caso, leia também o nosso artigo: “Fui despedido! O que fazer?

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